Psicanálise UFVJM
Freud explica, nós investigamos!
domingo, 7 de abril de 2013
sexta-feira, 22 de março de 2013
A teoria da psicanálise segundo Sigmund Freud
A teoria psicanalítica foi desenvolvida pelo psiquiatra austríaco Sigmund Freud no fim do século XIX/início do século XX e está intimamente relacionada a sua prática psicoterapêutica. É uma teoria que procura descrever a etiologia dos transtornos mentais, o desenvolvimento do homem e de sua personalidade, além de explicar a motivação humana. Com base nesse corpo teórico Freud desenvolveu um tipo de psicoterapia. Ao conjunto formado pela teoria, a prática psicoterapêutica nela baseada e os métodos utilizados dá-se o nome de psicanálise.
WANDERSON GERALDO DE FATMA
ESPELHO, ESPELHO MEU
ESPELHO, ESPELHO MEU.
Rubores, suores, taquicardia, medo, vergonha, menos valia, pensamentos confusos e pessimistas. Segundo a Organização Mundial de Saúde, cresce o número do que a psiquiatria classificou como “fobia social” ou “ansiedade social”. Esse quadro refere-se a um medo acentuado de situações sociais ou de desempenho perante outras pessoas, provocando graus variados de ansiedade. A pessoa reconhece que esse medo é excessivo e irracional, mas não consegue evitá-lo, acarretando “prejuízos” afetivos ou profissionais.
Diante da complexidade do fenômeno, pesquisadores da área de saúde mental têm se debruçado sobre o tema. Uma das hipóteses levantadas é a de que a cultura atual contribuiria para a exacerbação dos quadros de fobia social. Se outrora os valores estavam atrelados a ideais éticos, hoje o ideal que comanda a cena é de outra ordem – a exigência de atuações de alta performance e desempenho, representam hoje o valor que o indivíduo possui.
Considerada como a sociedade do espetáculo, hoje testemunhamos a supremacia da imagem. Para Debord, um dos filósofos mais importantes da atualidade, “o espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas mediada por imagens”. Não é à toa que as redes sociais são cada vez mais utilizadas como forma de divulgação de mínimos detalhes do cotidiano das pessoas, com pouca ou nenhuma importância, transformados em espetáculo.
Em um recente comercial de marca de carro, por exemplo, um casal aguarda, em um restaurante, por um amigo que irá apresentar a uma amiga. As qualidades citadas para justificar a razão do interesse da moça pelo rapaz dizem respeito ao fato de ele jogar tênis e ter o carro tal. Nesse sentido, os objetos performáticos são oferecidos como ornamentos fundamentais para a construção de uma imagem ideal.
Quando esses valores vão de encontro a indivíduos que têm por característica um funcionamento psíquico altamente exigente e severo, provocam um julgamento interno desmedido, um sentimento de inferioridade que pode levá-lo a acreditar que são avaliados negativamente pelos outros. Como uma forma de tentar reparar as suas “falhas” e justificar a sua presença em um grupo social, o sujeito se impõe ao cumprimento de uma imagem que, na verdade, pode estar em desacordo com a sua maneira de ser. Nesse contexto, qualquer vivência, como ser indagado, falar em público, ou simplesmente se apresentar, pode desencadear uma espécie de descontinuidade entre essa imagem, fragilmente sustentada, e um sentimento interno de desvalia.
Diferentemente de outras fobias, a fobia social se traduz por uma experiência dolorosa do sentimento de vergonha de si. O sujeito se vê inferior e incapaz de corresponder ao que julga ser um ideal social. É claro que, para uma inibição de tal natureza, é preciso tratamento. Mas, talvez seja também importante refletir sobre o aumento no diagnóstico de fobia social. Não estaria esse aumento relacionado a uma naturalização de desempenhos performáticos?
Parece que hoje as pessoas têm sofrido de “desempenho” ou da falta dele e não do sofrimento inerente ao próprio viver. Não seriam a fobia social, as depressões, a síndrome de pânico, expressões desse “novo sofrimento”? Ao invés de estarmos aumentando o número de diagnósticos, poderíamos estar marcando e sustentando a diferença, não como uma incompetência, mas como um estilo, uma forma de viver.
Os sofrimentos são, de certa maneira, o espelho da cultura de uma época. Desconstruir esse funcionamento superegoico, diminuir o excesso que há entre a exigência interna e a “realidade deformada”, pode ser uma saída.
Fátima Rabelo-Psicanalista – 04-05-2012
Postado por: Kelle poliiana
Freud fala de sua invenção: a psicanálise!
Um breve vídeo de Freud falando sobre a invenção da psicanalise.
Agradecimento:atlaspsico
Post: Samara Almeida
Entendendo a Psicánalise
Olá visitantes!
Aqui vai algumas dicas sobre assuntos psicanalíticos, visto em sala de aula. (peço que click na imagem para visualizá-la em tamanho normal)
Post: Samara Almeida
quinta-feira, 21 de março de 2013
Ego , Id, Superego.
Os lugares psíquicos: Id, Ego e Superego - Psicanálise de Freud
Em O ego e o id (1923), Freud retoma a tarefa de dar uma
descrição do quadro geral da mente - de descrever uma segunda tópica, uma
dinâmica e uma economia - a fim de propor uma outra forma de conceber
psiquismo humano, que acrescenta informações à primeira já concebida. Isso se
fez necessário a partir dos próprios desenvolvimentos clínicos e teóricos
da Psicanálise, entre 1900 e 1923, que apontaram
algumas lacunas nas primeiras concepções freudianas. Assim, Freud propõe uma nova compreensão do
psiquismo que não anula a anterior, mas recoloca-a num outro lugar e
ultrapassa-a em alguns pontos.
A premissa fundamental da Psicanálise é a divisão do psíquico entre o que é consciente e o que é
inconsciente, sendo impossível situar a essência do psíquico na consciência, já
que esta é apenas uma qualidade do mesmo, que pode estar presente ou ausente.
No entanto, essas distinções entre consciência, pré-consciente e inconsciente
tornaram-se inadequadas para a Psicanálise.
Um exemplo disso é a noção de ego.
Trata-se da idéia de que em cada indivíduo existe uma organização coerente de
processos mentais dominada ego.
É a esse ego que a consciência se acha ligada: o ego controla as abordagens à
motilidade, isto é , à descarga de excitações para o mundo externo. Ele é a
instancia mental que supervisiona todos os seus próprios processos
constituintes e que vai dormir à noite, embora ainda exerça a censurar sobre os
sonhos. Desse ego procedem também os recalques, por meio dos quais procura
excluir certos conteúdos do psiquismo.
Em um processo de análise, esses conteúdos que foram deixados de fora
colocam-se em oposição ao ego,
e a análise defronta-se com a tarefa de remover resistências que o mesmo
apresenta contra o surgimento do recalcado. No entanto,durante a análise, ao
tentarmos obter acesso a esse recalcado, o paciente se opõe, apresenta uma
certa resistência a se lembrar, a associar, de forma que o que estava oculto
possa emergir. E não se dá conta disso. Da mesma maneira que ele desconhece o
que está recalcado, também ignora a força que o mantém dessa maneira, não sabe
sobre sua própria resistência, exercida pelo ego. Há algo no ego_a resistência _que também é
inconsciente, o que faz com que essa denominação não possa ser atribuída mais
apenas ao que é recalcado e desejável.
A partir disso, Freud reconhece
que o inconsciente não coincide com mais com o recalcado: tudo o que é
recalcado é inconsciente, mas nem tudo que é inconsciente é recalcado. Também
uma parte do ego pode ser inconsciente. O fato de
ser inconsciente começa a tornar-se apenas uma qualidade que não define nada.
Quando Freud aponta, em O ego e o id (1923), que definir algo como
consciente ou inconsciente não garante muita coisa, já que não garante a
oposição entre instância recalcante e a instância recalcada, isso se deve
à observação da resistência. A resistência faz parte dos atributos do eu e, no
entanto, não é percebida. Ele se propõe, então, a pensar em como algo se torna
consciente, a partir do que proporá uma nova configuração psíquica.
A
consciência é a superfície do aparelho mental, o sistema que primeiramente é
atingido pelo mundo externo. O ego tem
origem no sistema perceptivo e começa por ser pré-consciente. O id é a entidade que se comporta como se fosse
inconsciente. O individuo é como um id psíquico, desconhecido e inconsciente, sobre cuja
superfície repousa o ego,
desenvolvido a partir do seu núcleo, o sistema perceptivo. O ego não se acha separado doid, funde-se com ele. O recalcado também se funde com id, é parte dele, mas não é todo oid. Além dele, o id guarda em si as moções pulsionais.
O ego é aquela parte do id que foi
modificada pela influência do mundo externo, por intermédio da
percepção-consciência. É uma extensão dessa diferenciação da superfície.
Procura aplicar influência do mundo esterno ao id, esforçando-se para substituir princípio de prazer pelo
princípio da realidade. Ele controla as descargas à motilidade, é um egocorporal, a projeção de uma superfície.
Deriva das sensações corporais, principalmente das que se originam da
superfície do corpo.
Mesmo operações intelectuais sutis e difíceis podem ser executadas de forma
pré-consciente. A autocrítica e a consciência moral são inconscientes. A
resistência é inconsciente. Freud então vai mais afundo naquilo que
seria o mais elevado do ego e,
no entanto, inconsciente, para falar do superego.
O superego é uma gradação do ego, uma diferenciação do mesmo, assim como
o próprio ego constitui-se como diferenciação do id. Não está vinculado a consciência, relacionando-se com a
consciência moral, a autocrítica e os ideais a serem perseguidos e almejados
por um sujeito.
O ego se forma a partir das
identificações. Por identificação, Freud define o processo pelo qual o
sujeito assimila alguma característica de outro, transformando-se a
partir disso. A constituição do sujeito depende das mesmas, uma vez que
seu ego é um composto das muitas
identificações realizadas desde a infância por ele. O caráter do ego é um precipitado das catexias
objetais abandonadas, sendo que ele contém a história dessas escolhas de
objeto. O mesmo ocorre com superego, composto a partir das identificações efetuadas por tal sujeito
ao passar pelo complexo de Édipo. Portanto conforme o aparelho psíquico se
forma e as instâncias vão se diferenciando do id, as identificações têm papel preponderante nessa
constituição. O id é o reservatório da líbido. Os
efeitos das primeiras identificações efetuadas na infância são gerais e
duradouros.
Assim, o superego é um resíduo das primitivas
escolhas objetais do id e
uma formação reativa contra essas escolhas. Sua relação com o ego funda-se nos preceitos: 'você
deriva ser assim' e 'você não pode ser assim'. Deriva sua existência do
complexo de Édipo e tem por missão recalcá-lo. Retém o caráter do pai, tomando
dele a força necessária para proibir a realização dos desejos edipinianos.
O superego é herdeiro do complexo de Édipo.
Após termos percorrido as transformações dos lugares psíquicos por meio do
estudo das suas tópicas, podemos perceber que tal transformação ocorre porque,
entre a primeira e a segunda, o que se interpõe são noções fundamentais como
Complexo de Édipo, identificações, formação do superego, emoções pulsionais etc. Assim, o que
faltava à teoria de 1900, além de um maior refinamento do que seria
inconsciente e consciente, eram as proposições que levassem em conta a
sexualidade e as pulsões. Um passeio pelas mesmas se faz necessário.
http://www.psicoloucos.com/Psicanalise/id-ego-e-superego.html
Postado
por : David Evandro de Amorim
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sexta-feira, 15 de março de 2013
A Teoria da Motivação segundo Freud
Olá Visitantes! vamos entender um pouco sobre a teoria da motivação.
Fundamentos da teoria:
Fundamentos da teoria:
- Todas as nossas motivações são pulsionais
- A pulsão é uma força ou energia que tem como fonte uma tensão orgânica contínua e como objetivo a descarga da tensão acumulada.
- A libido (desejo sexual) é a principal manifestação da energia pulsional, pelo que desempenha um papel preponderante nos nossos comportamentos.
- A não liberação das energias pulsionais acumuladas (na maior parte das vezes pela invenção do superego) gera conflitos intrapsíquicos que conduzem a ansiedade e a neurose.
- Se a saída normal (para a libertação dessas energias) estiver bloqueada, a libertação tendera a realizar-se por outras vias.
- Existe um conjunto de mecanismos de defesa do ego que permite resolver os conflitos intrapsíquicos, garantindo o equilíbrio psíquico do individuo.
Agradecimento: Francisco Lopes
Fotos: J. Pedro Martins e Antonio Felix/Olhares.com
Samara Almeida
quinta-feira, 14 de março de 2013
Sigmund Freud - A Invenção da Psicanálise
Esse documentário mostra de forma fantástica a histórica criação
da Psicanálise, o vídeo é extremamente rico em material fotográfico e
vídeos raros, como as últimas imagens de Freud em seu apartamento em Viena, pouco antes do exílio em Londres feitas por Marie-Bonaparte neta de Napoleão
Bonaparte. Traz ainda a única gravação em áudio da voz de Freud em entrevista à
BBC de Londres em 07 de dezembro de 1938. Mostra, detalhadamente, a trajetória
da psicanálise, desde seu nascimento até as direções tomadas no período após a
morte de Freud, associando-a aos fatos históricos de cada época.
Post: Nagib Aouar
Abuso de drogas: uma visão psicanalítica
A questão da drogadição (adição, apego, uso, dependência de drogas) é complexa, uma vez que envolve a causa original, psíquica, além da dependência química, com seus conseqüentes danos físicos e pessoais – nem sempre reconhecidos – e as situações envolventes familiares e sociais.
A Psicanálise é uma disciplina de profunda compreensão do funcionamento mental e emocional, e uma prática terapêutica singular para o tratamento dos conflitos psicológicos e sofrimentos decorrentes. Dos estudos psicanalíticos a partir desta pratica clínica, podemos apontar os pontos a seguir.
1. A compreensão do problema. Através do uso de drogas o indivíduo estabelece e inicia uma atividade compulsiva onde a motivação interna, inconsciente, é de se livrar de um estado íntimo perturbado ou de um sentimento ruim interno e de tudo que é sentido como indesejável ou intolerável, mesmo o que é natural e próprio da realidade. Isso é feito com a impressão ilusória de que está buscando algo bom. Há elementos psíquicos primitivos operando fortemente: a intolerância à frustração, aos limites, à espera, acionando a compulsão à repetição, associada à voracidade e, o que é menos reconhecido, à ação da auto-destrutividade. Esta é uma força psíquica instintiva, primitiva e inconsciente, com efeitos prejudiciais e desastrosos na relação da pessoa com ela mesma e com os demais; mas há muita resistência em reconhecê-la e admiti-la.
2. Há na drogadição uma busca de certa substituição (infrutífera) do que falta à pessoa em auto-estima, em tolerância à realidade, em realizações construtivas e do que sobra em desconhecidos conflitos emocionais, interiores, fazendo-a levar-se por sensações causadas quimicamente pela droga que “está à sua mão”. É o imediatismo e a ilusão de poder, em lugar da construção de uma realização, ou seja, de uma satisfação dentro da realidade.
3. A negação e a eliminação dos limites, das dificuldades naturais, da realidade objetiva e do “outro” (aquele de quem se precisa) é predominante no usuário de drogas (drogadito). Assim como a negação para si mesmo da intensidade da dependência (é tão comum se ouvir: “quando eu quiser, eu paro...”) e dos danos e prejuízos que se causa.
E como pode a psicanálise, em sua prática terapêutica, ajudar aqueles que sofrem de dependência química, física e psíquica? Quando alguém chega a um psicanalista, desde o início se estabelece uma parceria, a dupla de trabalho, o que por si só é um alento significativo para quem sofre principalmente se há alguma consciência de que vem se causando sérios prejuízos. Assim, a relação terapeuta-paciente, o compromisso compartilhado, numa continuidade intensiva, estimula a busca e a descoberta do “conhecer a si mesmo”, indispensável para possibilitar uma mudança interna. Haverá, então, um trabalho de conhecimento e compreensão de como se estabeleceu – e porque se repete – a dependência. Esta é uma situação (a do entendimento) muito diferente do que o usuário de drogas está acostumado a encontrar na família e na sociedade: reprovação, cobrança ou desqualificações. Com o progresso do tratamento e o entrosamento da dupla analítica, começa a haver progressivamente um reconhecimento pelo analisando do quanto ele mesmo é o causador de seus sofrimentos, de sua dependência. Isto sem que haja um estado de culpa reprobatória, mas sim o de lamento e pesar que sugere superar-se. Assim, vai ficando claro que, mais do que ninguém ou que qualquer medicação, é o próprio usuário de drogas, agora também analisando, quem poderá consertar o que desarrumou e danificou em seu mundo mental e pessoal. Isto irá ocorrer através do exercício continuado, em cada sessão, do uso da capacidade de pensar: descobrir e identificar os componentes psíquicos, emocionais, em litígio internamente, desenvolvendo-se, então, impulsos de mudança e transformações. Muitos exemplos da experiência clínica elucidariam este processo terapêutico, mas não cabem neste contexto.
O tratamento psicanalítico não se limita apenas a ajudar na descoberta e superação de conflitos internos e seus sintomas e distúrbios decorrentes, mas ainda, e de forma intensa, na possibilidade de o analisando reconhecer muitas capacidades criativas e atributos de crescimento e desenvolvimento que são desconhecidas por ele e estão presas, obstaculizadas pela drogadição. É impressionante perceber na prática clínica o quanto que as pessoas não têm consciência dos distúrbios internos próprios (que causam sérios prejuízos em suas vidas), como também não conhecem os muitos recursos e potenciais construtivos que possuem. O aspecto mais grave da drogadição é de sua patologia e seus danos não perceptíveis, não admitidos, disfarçados, minimizados. A sua prática realizada em grupos, adeptos também, banalizada, justificada até, vai reforçando mecanismos que seduzem e estimulam seu reasseguramento, não permitindo autocrítica. Quando os prejuízos e sofrimentos se tornam evidentes e dramáticos, já são “casos avançados”, complicados. O método psicanalítico de tratamento tem condições de alcançar os níveis inconscientes, identificar os conflitos que se transformam em sintomas e compulsões e, com isso, muitas vezes, se torna uma experiência preventiva, uma mudança de rumo que auxilia a evitar maior comprometimento com as drogas.
Certamente os casos de dependência química requerem procedimentos terapêuticos intensivos e rigorosos, cuidados indispensáveis. Além deles, junto a eles, a recomendação da terapêutica psicanalítica é válida como um recurso específico para alcançar a conscientização do que está por trás da dependência, na origem psíquica, onde os medicamentos não alcançam. E para os casos menos graves ou situações de risco de “cair na drogadição”, é terapêutica muito favorável.
Post: Nagib Aouar
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